sábado, 27 de janeiro de 2007

.Vícios.

Acho que foi outro dia que conversava com uma grande amiga, e ela me disse que tinha tendências para vícios. Que isso poderia ser genético, pois algumas pessoas da família também tinham... Minha mãe me disse que ela nunca foi viciada em nada, quando ela percebia que estava viciando-se em algo, ela parava.
Assumo que já tive diversos vícios e acho que procuro sempre um novo..
Sou viciada em pessoas, já fui viciada em arquivo x, em leitura, em cinema, em escrever, em baixar músicas....

Há tantos vícios possíveis..

Vicio de beber
Vicio de fumar
Vicio de jogar
Vicio de mentir
Vicio de ver televisão

Você pode ser viciado em ser feliz, ser triste, colecionar botões, cartões, viciado em dar dinheiro a mendigos, víicio em massagens, vicio em compras, vicio em pintar unhas..
Há os viciados em leitura, viciados em internet, em bate-papos, em orkut.
Já perceberam né, diversos vícios.

Lendo um pouco sobre o assunto, descobri que os especialistas não gostam do termo vício, e sim comportamentos compulsivos. Vício é um comportamento compulsivo que não conseguimos controlar (li em algum lugar).
Mas por que temos necessidades de ter vícios? Que vazio é esse que precisamos ficar preenchendo com algo impulsivo, e repetitivo?

E os ciclos viciosos? Normalmente temos isso com situações que não nos fazem bem, mas mesmo assim continuamos insistindo nelas.
Qual é realmente o objetivo disso? Talvez seja alguma esperança das coisas melhorarem, ou talvez sejamos viciados em querer nos sentir mal.
Isso é doentio... mas penso que num mundo que “sentimos muito pouco e pensamos em demasia” (Chaplin) algumas pessoas “buscam” a tristeza para quando aparecer-lhes um momento feliz, elas sentirem ele ao máximo... Acho que Freud disse algo do tipo no livro “o mal na civilização”.

A frase que me inspirou para o texto foi:
"Vício é o que sempre estamos fazendo pela última vez". Leon Eliachar (1923-1987), escritor carioca.

O que você tem feito pela última vez?

sábado, 20 de janeiro de 2007

.(uma questão de perspectiva).

Aprendemos na física que tudo depende do referencial. Naquele assunto mesmo - Cinética - um corpo que está em movimento em um ponto de vista pode estar parado quando você muda o referencial.

Bom, eu acho que se esse objeto teoricamente em movimento está parado quando vemos de um referencial, é porque esse referencial está em movimento também - o mesmo do objeto.
(mas não sei se a física diz isso)

(a fisica diz isso)

E isso deve querer dizer alguma coisa. Inclusive no sentido conativo e metafórico do qual vamos nos utilizar no texto.

(olha só, eu sei física sem querer!)

O que estamos tentando mostrar é que são nossos olhos que constroem o mundo. "O copo está meio cheio ou meio vazio" lembrou a nossa querida Lucy, quando conversávamos sobre este assunto. O mesmo objeto, a mesma situação, podem ser vistos de várias maneiras. Já nos disseram que só vemos o que queremos ver, o que não deixa de ser uma verdade.

E, dizendo algo que nossa querida Elva talvez vá discordar, já que cada um vê o que quer ver e nossos olhos constróem o mundo.... não existe uma verdade que possa ser considerada real e inexorável.

(eita q esse texto vai ficar grande)
Bem, li num livro há pouco tempo, que o são as idéias fixas que sustentam o mundo. Mas isso fica para o próximo post em dupla.
Aliás, voltando a este livro... tinha um jornalista que acreditava que o mundo girava ao seu redor, e que ele controlava tudo com sua inteligência. Para tal personagem, realmente o mundo girava ao redor dele - porque ele queria ver assim.

Mas se num 'ponto de vista' criamos as realidades, criamos o mundo - e assim ele gira conforme vamos criando... Então, nesse ponto de vista, giraria ao nosso redor.

Giraria, se conseguíssemos controlar a escolha das outras pessoas. Mas na verdade apenas, vemos o mundo como queremos, não necessariamente o mundo gira ao nosso redor. O personagem que citei acreditava que o universo existia por causa dele.
Um mero exemplo de que tudo depende do modo como você quer ver.

Tudo pode influenciar numa interpretação de algo. Nossas crenças, nossos medos, nossas verdades, nosso contexto sócio-histórico-ideológico. O ângulo que você está observando.

De cima, o copo está meio vazio. Mas se você olhar de baixo, ele estará meio cheio.

Não esquecendo que na perpendicular, ele está no meio.


"Não existem fatos, mas apenas interpretações de fatos." Nietzsche.


[Esse texto foi uma idéia “compartilhada”... Basicamente, pensamos ao mesmo tempo em escrever um texto “à 4 mãos.” E, depois de muitas risadas e muitos parênteses que nem foram colados aqui, saiu isso que vocês puderam ler acima. Uma menina sucinta e uma menina prolixa, que pensam exageradamente muito e de jeitos parecidos mas diferentes sobre assuntos diversos que acabam sempre nas mesmas teclas.

Esperamos que tenham gostado. (e entendido. Porque deve ter ficado confuso (mais que o usual))]

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Fênix e Alquimia

[participação mais que especial do menino mais lindissíssimo do mundo, Mauricio]

Como seria acordar exausto, de mal humor, e naquele mesmo momento saber que este é seu último dia de vida? Aquela exaustão e mal humor iniciais iriam se transformar em força e ânimo?
Por mais estranha ou simples que seja toda e qualquer filosofia de vida, todos acabam adotando uma. Ou apenas deixando a vida o levar, o que não deixa de ser um estilo de vida.
Aproveitar o dia. Fazer com que 18 horas pareçam 36 horas. Cada minuto, cada respiração não passem despercebidos.
Porque não transformar um dia cinzento e chuvoso num belo dia para um banho de chuva? Porque não mudar e reciclar? Porque não gastar um pouco de dinheiro e matar a fome de quem precisa? Porque não utilizar um tempo para fazer compania a um idoso solitário. Porque não transformar o despercebido em riquezas? Porque não?
E o dia deixou de ser apenas mais um para ser o último. A noite se aproxima, as forças estão acabando. Mas ainda tem tempo para dar boa noite para quem me ama. E com o corpo esgotado de exaustão me deito já sem vida.
Assim, imobilizo o tumulto cotidiano e, na manhã seguinte renasço do caos novamente. Para mais um último dia.

[Nem adianta ter um interesse excessivo por essa pessoa incrível e inteligente assim porque é meu namorado gatinhíssimo e eu sou ciumenta, já aviso antecipadamente... Mas podem comentar que isso eu deixo. ^.~]

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

(e a esperança)

No clima dos comentários do post anterior e no clima do recém-lido artigo do moço Calligaris, falarei sobre essa coisa de utopias e afins.

Afinal, a gente vive pra quê? Simplesmente viver, sem nenhum sentido? Achar um sentido? Mudar o mundo? ...
Claro, não vou discutir, cada um cada um. E cada um que sabe da sua.
Seus motivos são só seus, e só farão sentido pra você. Mas isso não impede você (ao menos não devia impedir) de conhecer outros pontos de vista e raciocionar, chegando assim a uma idéia que faz mais sentido - pelo menos por agora.

No primeiro dia de um dos cursos para voluntários que eu participei, perguntaram "Por que você está aqui?" Não sei falar em voz alta, ainda mais assim logo de começo, mas consegui levantar e dizer "Porque eu não concordo com a situação do nosso mundo. E se eu não concordo, tenho que fazer alguma coisa, que seja. Se não fizesse, seria o mesmo que concordar. E é por isso que estou aqui."
Eu era a pessoa mais jovem de lá, e já tinha ouvido de praticamente todo mundo - tanto candidatos quanto instrutores - que 'eu devia estar alí pra conseguir pontos na faculdade' ou algo assim. (aparentemente alguma faculdade exige trabalhos voluntários. Eu não conheço). Então todo mundo ficou espantado com o que eu falei, e durante o curso inteiro vinham me parabenizar pela minha atitude. (mas no último dia tinha uma prova pra fazer - pro cremesp, meu atual emprego, coincidentemente - e não pude concluir lá =/ )

Mas é assim, vamos tentando... Movimentos sociais, voluntariados, grupos diversos... Se não der certo, tentar outra coisa. Decepções? Existem tantas outras opções a serem exploradas. Tenho certeza que ninguém tentou de tudo. E, se tentou, é uma boa hora pra recomeçar.

Moço Calligaris perguntou dos sonhos da juventude. Acho que meus sonhos pra minha vida e meus sonhos pro mundo, de um modo geral, são até congruentes.
Não sei se o mundo vai ser lindo, um dia. Mas sei que vou tentar fazer minha parte pra que ele seja assim.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

.único pecado.

Nada como uma gripe para tirar sua inspiração, claro que com a colaboração de uma dor de cabeça...
Então, cá estava tentando achar algo para o post, lembrei de um trecho do livro "O Caçador de Pipas" de Khaled Hosseini.

E tcharaaaaaam... vou na cozinha pegar água para tomar o remédio, vem a idéia...
Falar sobre pecado.

O que é pecado?

Como uma boa menina, ia à Igreja com mamãe e aprendi que quem pecava ia para o inferno.
1 - Mentir é pecado
2 - Correr pela Igreja é pecado
3 - Bater na minha irmã é pecado
4- Bater em qualquer pessoa é pecado
5 - Assistir filmes de terror é pecado
6 - Usar maquiagem/esmalte/brincos/tatuagem/etc pecado
7 - Não prestar atenção no que o Pastor está falando é pecado

se ficar listando aqui tudo o que era pecado, vou levar muito tempo e o texto vai ficar mais entendiante ainda..

Então, cresci cometendo alguns pecados (principalmente o de ver filme de terror...), e já "grande" (sem piadas meus amigos.. hihihihi) conheci os 7 pecados capitais no filme "seven". Ano passado comecei a ler a série dos 7 pecados, lançados por alguma editora que não me recordo agora. Já li sobre a Inveja, Gula, Soberba, tentei ler Preguiça mas desisti...
De acordo com alguma teoria, cada um tem pelo menos um pecado capital. Se for verdadeira, o meu deve ser a Preguiça.
Fora dos 7 pecados, um pecado que considero grave hoje, depois de muitos livros lidos (nenhum específico sobre pecado... aliás, muitos eram peças de Shakespeare... hihi), é o de ir contra a si mesmo...

Mas voltando ao trecho do Caçador de Pipas (para concluir este post) que me fez escrever sobre pecados:

"... existe apenas um pecado, um só. E esse pecado é roubar. Qualquer outro é simples mente uma variação do roubo....

Quando você mata um homem, está roubando uma vida — disse baba. — Está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça. Entende?"

sim, entendi.

sábado, 6 de janeiro de 2007

(Ouvindo: Explosions in the Sky)

Uma vez disseram que o fundo musical enquanto escrevemos deve ser somente instrumental, sem letra. A princípio faz sentido, já que você teoricamente vai prestar atenção na letra da música, e começar a pensar sobre o assunto, e sentir o que quer que seja que a música faz-te sentir.
Mas mesmo música sem letra traz sentimentos específicos.
Essa música do EitS que estou ouvindo agora, The First Breath After a Coma, por exemplo. Mesmo sem ler o nome (que torna meio óbvio), é até animadora, quase felizinha. Não necessariamente tendo a ver com um coma nem algo do gênero.
Summer, do Mogwai, traz sentimentos indescritíveis. Não sei o que acontece. Mas, certamente, alguma coisa acontece. Praticamente uma montanha russa emocional.
Por isso gosto tanto de música. Cinco pessoa, lá da Escócia, fizeram um barulho com guitarras, teclados e sei-lá-que instrumentos em 1996 e, dez anos depois, uma menina no Brasil está escrevendo que essa música a faz sentir de um jeito que ela nem sabe como é. (mas não aparenta ter nada a ver com verão)

A verdade é que eu não sabia nada para escrever. Abri a pastinha de Mp3 e resolvi ouvir EitS, lembrando do conselho que me foi dado há tempos atrás. Como ainda não sabia nada para escrever, resolvi jogar qualquer assunto. E seria basicamente isso.

Se façam felizes.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: Quero é uma verdade inventada. (Claricce)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

.espelhos e fotografias.

Era uma vez uma garotinha que não gostava de tirar fotos, nem se olhar no espelho. Ela fugia das fotografias, sempre que alguém iria tirar uma foto, ela pedia para ela fazer isso. E não se encarava nos espelhos, se arrumar na frente deles era uma batalha travada todos os dias... muitos dias ela fazia isso numa rapidez extraordinária.

Na verdade, essa garota não conseguia se enxergar nos espelhos e fotografias, sempre via uma estranha. Ela queria tanto que eles mostrassem a verdade, como ela era por dentro... E se achava feia, e torta, e desengonçada, e feia...

Queria tanto que os espelhos refletissem a sua verdadeira face... Já imaginou, um mundo sem máscaras? Onde todos enxergariam a essência, e não o físico? Aí sim, aquela expressão seria verdadeira: ‘a 1ª impressão é a que fica’.

Mas, isso não iria acontecer...

E a garotinha passou a se conformar com sua situação... Vivia cada dia sem encarar espelhos, nem fotografias.

Então apareceu a fada madrinha, e tirou uma foto dela, e ela conseguiu “se ver”... Ela se reconhecia (tá, eu não sei realmente o que aconteceu com ela, então vamos imaginar que foi a fada madrinha mesmo...) e era incrível. Até com o espelho ela fez as pazes depois disso.

Ela nunca se atrasava para nada, pois conseguia o que muitas mulheres não conseguem, se arrumar rapidamente na frente do espelho. Ela se tornou também uma grande fotografa, também né, com anos de prática nessas duas coisas...

E viveu feliz, e triste, e alegre, e cansada, e disposta, e estressada, e relaxada, e divertida, e etc e tal... o que importa é que ela passou a se ver, e isso era o mais importante para ela.


"She said she's never felt at home
Even in her own face.

I know it won't be long
Until you turn to a butterfly"

~Lifehouse - Butterfly ~

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

::realizações::

Ia tentar responder a pergunta de minha amiga Elva, sobre o que uma futura publicitária e uma futura psicóloga têm a dizer, mas também não sei...
Então vou começar falando sobre... bem, também não sei. Maravilha. Um ótimo jeito de começar.
Primeiro, como vocês podem notar, eu não sei ser sucinta. Segundo, como também notado, sou levemente um pouco indecisa. E chata, mas isso é só um detalhe.

...

Vou até a farmácia. Espero ter um assunto quando voltar.

...

Voltei. Ainda Não tenho assunto.

...

Tá, fui ler o site do nosso amigo Igor pra ver se tinha alguma idéia, e notei que ele escreveu "... e que 2007 seja um ano repleto de muitas realizações e bons filmes!!!"
Não sei se já era assim e eu que não havia percebido, mas vocês não acham que "realizações" foi uma palavra muito usada nesse fim de ano? Eu, inclusive, usei bastante, hihi.
(Pode comentar que você não usou, srta Elva ^.~)

Será que as pessoas estão buscando (e, consequentemente, desejando aos outros) mais realizações na vida? Será que as pessoas estão mais insatisfeitas com suas existências?
Se bem que, quando estudamos (e nem precisa ser muito), aprendemos que essa insatisfação existe desde sempre (ou quase). (vide o Mal estar na civilização, que todo mundo já leu)
Esse é um problema apresentado diversas vezes na música, inclusive. ("encha de vazio o seu vazio interior", já dizia nosso colega Rodrigo)
Não vou entrar na parte sócio-histórico-política da questão porque esse post ficaria mais chato do que já está... Só levantarei algumas questões relacionadas a realização.
Realizar, de acordo com o super dicionário, é tornar real, fazer que tenha ou ter existência concreta, dar forma, entre outras acepções.
Quando alguém deseja que alguém seja uma pessoa realizada, está desejando, nada mais nada menos, que a pessoa dê existência a algo. Sem maiores especificações. Isso não deve ser tão difícil, certo? 'Algo', no caso, é um conceito muito amplo. Viver já é realizar. A partir do momento que você acorda, você está construindo o seu dia, dando existência à sua vida...
Então, todos nós temos, sempre, dias repletos de realizações.
A questão é fazer dessas realizações algo que realmente tenhamos orgulho de ter feito, não?
Seu dia vai ser todo criado por você, de todo modo... Acho que quando as pessoas desejam "muitas realizações", devem querer dizer na verdade "que a realidade que você crie hoje faça você dar um sorriso quando for dormir."


[
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com diz:
(bem, eu nao acho isso... mas tomara q vc esteja certa)
Lóri diz:
porqueeee?
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com "i cant remind u all the time" diz:
"que a realidade que você crie hoje faça você dar um sorriso quando for dormir."
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com "i cant remind u all the time" diz:
acho q na verdade elas dizem isso pq alguém disse isso há muito tempo atrás...
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com "i cant remind u all the time" diz:
e isso é repetido.. sem nenhum significado realmente..
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com "i cant remind u all the time" diz:
meio pessimista neh?
Lóri diz:
sim, mas é verdade, eu concordo
Lóri diz:
mas acho (e espero) que as pessoas passem a falar (e ouvir e entender) isso desse jeito
Lóri diz:
que teoricamente é um modo 'melhor' de encarar as coisas
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com "i cant remind u all the time" diz:
eh..
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com "i cant remind u all the time" diz:
entao.. a partir de agora..
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com "i cant remind u all the time" diz:
vou imaginar q eh isso q me desejaram
.Elva. alem-do-que-se-le.blogspot.com "i cant remind u all the time" diz:
:)
]

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

[introdução]


O que uma futura psicóloga e uma futura publicitária têm a dizer??
(eu particulamente não faço idéia..)

Uma gosta de series como Joan of Arcadia, a outra fã de series como Arquivo X...

Joan of Arcadia x Arquivo X


Uma fã de Hanson, a outra gosta de Lifehouse.



Uma lê Clarice, a outra lê Shakespeare...



Mas as duas são dramáticas, e levemente um pouco exageradas...



.Bem-vindos ao Além do Que se Lê.

.31 de dezembro.

Não adianta, não consigo gostar do dia 31 de dezembro...
Quando era mais nova, nos últimos 10 minutos do ano, eu ficava em casa assistindo aquela programação da TV Globo, e me questionava sempre "quanto será que ganha um redator da globo?"...

As pessoas fazem aquela festa, bebem, comemoram um "novo" ano... que se repete... porque, uma semana depois elas esquecem das promessas, dos planejamentos, dos planos... Aí o "novo" ano, se torna apenas mais um ano... e vivem suas vidinhas, até que chega novamente o dia 31.

Este ano, preferi ficar sem assistir nada... olhando pra lua e pras estrelas, ouvindo músicas no mp3. Por coincidência, nos últimos 2 minutos, escutei a música Top of the world, do the all american rejects. E isso me fez rir...

de qualquer maneira, isso não serviria para 1º post. Por isso guardei pra depois... :)

"Perdendo meu tempo... eu te vejo.
Quando o topo do mundo cai em você.
Finalmente um dia, nao quero ser você.
Quando o topo do mundo cai em você."
Top of the world